quarta-feira, 19 de abril de 2017

REPENTES


REPENTES


...e beijou-me a alma enquanto dilacerava-me
 a carne rubra, 
trêmula de desejos tantos
que a vulva em flor se fazia

...e viveu os meus sonhos
navegou os meus mares e as minhas marés
Enovelou-se nos meus cabelos
correu pelas minhas entranhas feito alma penada
assombrando-me a cada gozo
antes de sumir dentro de mim
no estertor de um orgasmo sem fim...

...e viveu assim, só assim!






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