sábado, 22 de outubro de 2011

SUPLÍCIO


SUPLÍCIO


Quão longe dos teus braços...
Suplico a reprise do tempo
abrindo as janelas da minha mente.
Tenho fome de tempo,
tenho fome de ti...
Quero-te agora
antes que o vazio tome conta de mim
aconchega-me ao teu peito,
dá-me de beber do teu prazer
aqui e após,
pois minha dor
ainda é parte dessa verdade.
E na pureza dos teus carinhos
vem, possua-me!
Já sou cativa,
escrava do teu olhar.
Possua-me como os animais,
sem pudores, sem pressa.
Possua-me,
faça meu corpo alimentar-se no teu prazer
sacie minha sede
nas águas das suas águas
e com a intimidade das tuas mãos,
percorra-me,
reviva a minha alma!
Pois na quietude da noite
beijo-te a boca,
tu és meu amo,
meu senhor para sempre.


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