terça-feira, 12 de junho de 2018

FEBRE



é madrugada
e o meu corpo arde no desejo insano
da tua boca roçando a minha nuca,
dos teus dentes mordendo a nudez
da minha pele
na volúpia das tuas mãos
machucando a minha carne...
enlouqueço!
sou trovoada
chuva
chuva
molhando a flor
que se abre em pétalas
na febre terçã do gozo iminente
convulso e único
tormento da minha alma
tão sua/tão nua...





Nenhum comentário:

Postar um comentário