domingo, 20 de dezembro de 2015

CONVERSANDO COM ALICE - O PARAÍSO


Conversando com Alice

O Paraíso

[...] Alice precisava livra-se daquele calor que lhe queimava as coxas. Precisava livrar-se daquela sensação latejante e úmida que fazia seu corpo arder por dentro da calcinha. Então vai até o rio - a água fria seria a sua salvação. Alice fora criada pele avó e duas tias solteironas que passavam os dias rezando o terço e maldizendo os desejos da carne.

Alice vivia entre o céu e o inferno. Era a presença do pecado aliciando os seus pensamentos e ela muitas vezes cedia aos tormento da carne enquanto  olhava os bois e os cavalos com seus pênis enormes fazendo-os desaparecer dentro da vagina das vacas e das éguas. Ficava horas olhando e depois, à noite, quando todos estavam dormindo, ela ainda pensava nas vacas e nas éguas e em suas vaginas vermelhas. Então, se tocava por cima da calcinha até sentir a carne tremer em convulsão e depois adormecia atormentada pelo pecado e o medo do inferno.

Na beira do rio,  Alice tirou os sapatos e caminhou lentamente, sentiu a água lambendo suas coxas e esfriando o desejo da carne.Alice fechou os olhos e respirou fundo tentando acalmar-se. Então o silêncio foi quebrado. Alice abre os olhos assustada e reconhece Alcides caminhando pela margem do rio, vindo em sua direção. 
Alcides sempre visitava as tias de Alice, fazendo pequenos consertos na casa, no gerador, na bomba de água. Ela percebia a forma como ele a olhava. Alcides não falou nenhuma palavra, apenas se aproximou e olhou para ela. 
Segurou a sua mão e a levou para onde a água era mais rasa. Então, ajoelhou-se diante de Alice e suspende o vestido e com a mão em conha traz água pra molhar as coxas de Alice, ela fecha os olhos e permite aquele contato das mãos e da água em sua pele. 
Alcides, acaricia demoradamente as pernas  molhadas e lentamente sobe em direção da calcinha molhada, que deixava ver um pouco dos segredos de Alice - sua vulva. 

Com dedos ágeis ele puxa a  calcinha para o lado e lentamente faz com o dedo deslize pelos lábios da vagina de Alice, ela desperta do torpor e tenta fugir, mas Alcides a segura pela mão, levantando-se e então fala em seu ouvido: "Vou fazer bem gostoso" e dizendo isso, passa a língua pela orelha de Alice. Ela treme e se deixa neste abandono. 

Alcides beija-lhe demoradamente o pescoço e a orelha enquanto a mão desce insinuando-se por dentro da calcinha de Alice, e seus dedos passeiam entre os lábios da vagina fazendo-a tremer e afastar um pouco as pernas. Alcides sentindo o movimento, ajoelha-se diante de Alice e beija o monte de vênus coberto de pelos negros e macios.

Então ele faz com que Alice deite na areia úmida e diz em seu ouvido: " Fecha os olhos, eu vou fazer bem gostoso. Não vai doer!" e lentamente puxa a calcinha para o lado e com o dedo, vai alisando os lábios e buscando o clitóris em movimentos de polegar e indicador, ora apertando ora alisando. Alice geme e se retorce mantendo os olhos fechados ouve o rumor da correnteza, o mugidos dos bois e os pássaros.

Ela pensa em gritar quando sente Alcides tirar sua calcinha e abrir suas pernas. Esta em brasas. Alice se lembra das vacas e das éguas, das vaginas enormes e dos pênis sendo engolidos por elas. Alice estremece quando sente os lábios de Alcides tocando a sua vulva e a língua passeando livre e atrevida entre os lábios e sugando-os e depois a mesma língua penetrando sua vagina faz com que Alice vire um bicho uivando e gemendo e corcoveando igual as éguas no cio. 

Alcides aproveita e busca o clitóris e suga demoradamente sorvendo cada gota do néctar de Alice. Ela balbucia palavras desconexas sobre o céu e o inferno, sobre o pecado e sobre os pássaros bicando os seus olhos para que não consiga encontra o caminho para o céu. 

Ela está no céu e no inferno e abre as pernas e segura a cabeça de Alcides  e esfrega a vulva molhada e inchada e oferece o clitóris para que Alcides morda e chupe e faça nascer mais água de dentro da sua vagina. Alice goza intensamente na boca de Alcides. Então, ele se levanta e vai embora. Alice permanece ali, ouvido o rio, o vento, os bois mugindo ao longe, os pássaros. Tudo está calmo agora e os bois estão chegando, Alice se levanta, veste a calcinha molhada e vai para casa.


(com Odur)


Nenhum comentário:

Postar um comentário